Origens antigas
O sandboard, também conhecido como sandboarding, tem registros que remontam a séculos atrás. Povos do Egito antigo já utilizavam tábuas improvisadas para deslizar sobre a areia do deserto, em atividades que uniam lazer e práticas culturais. No Peru pré-colombiano, há relatos semelhantes em regiões de dunas costeiras, o que mostra que a ideia de “surfar a areia” surgiu em diferentes partes do mundo de forma independente.
Evolução moderna
Foi apenas no século XX que o sandboard começou a ganhar forma como esporte. Inspirado no snowboard e no surf, ele passou a atrair aventureiros interessados em desafiar as dunas com pranchas adaptadas. A partir da década de 1980, equipamentos específicos foram desenvolvidos, o que permitiu maior controle, segurança e a popularização da prática em países com grandes desertos e áreas de dunas.
O sandboard no Brasil e no mundo
O Brasil é considerado uma das potências do sandboard, com destaque para as dunas de Florianópolis (SC) e Jericoacoara (CE). Além disso, países como Chile, Peru, Namíbia e Emirados Árabes se consolidaram como destinos internacionais para a prática do esporte, atraindo atletas profissionais e turistas em busca de aventura.
Perspectivas para o futuro
Atualmente, o sandboard conta com campeonatos, escolas especializadas e até reconhecimento como esporte radical em crescimento. Com a valorização do turismo de aventura e das experiências ao ar livre, a expectativa é que a prática continue a se expandir, combinando tradição cultural, inovação tecnológica e atração turística.
👉 O sandboard percorreu um longo caminho, das práticas rudimentares em civilizações antigas à consolidação como esporte moderno. Sua história mostra como a relação do ser humano com a natureza pode se transformar em cultura, diversão e esporte de nível internacional.